Vampira
Composição: Eduardo Kersting.Ferve o sangue
lambe o sangue e a saliva
o inferno pode estar na noite
e parecer uma vampira
deixa eu contar essa história então:
os olhos, faróis
o amor sem dó
fervor em nós
um corpo sem sol
me atirei aos seus pés
me atirei pelo chão
ela então confundiu lixo com paixão
que se joga fora, e jogou fora...
razão da minha insônia
agora não tenho mais paz
cravou os dentes no meu coração
inflama a ferida (ah!)
engana todos com um beijo fatal
no seu estranho conceito caçar é normal
fica rondando bares atrás de ação
transformou-me em boneco de pura ilusão
em morto-vivo
em algo feito de ar
e mais:
em marginal.
Na lua cheia, a estrela de bar
vem deixar o seu batom
te beber e o teu corpo tomar
e te fazer mal
e mau, e mau demais...