Em meados de 2009, na cidade de São Vicente (SP), alguns músicos se reuniram na intenção de trabalhar temas ligados às mais variadas filosofias espirituais. A princípio descompromissada, aos poucos a proposta de unir pesquisas musicais e filosóficas foi sendo influenciada pelo forte componente criativo de cada participante, tomando corpo e se transformando em uma banda.
O grupo identificou-se com a essência da clássica obra do escritor alemão Herman Hesse – que trata basicamente da busca humana pelo estado de plenitude - e adotou seu nome. Após alguns eventos em pequenos espaços, as fronteiras foram expandidas e hoje há um CD gravado e um respeitável currículo de apresentações, em lugares como a Casa das Rosas, a Fundação Pinacoteca Benedito Calixto, a Fnac Paulista, algumas unidades do SESC (Santos, Araraquara, Sorocaba e Belenzinho) e eventos de igual relevância, como a Virada Cultural Paulista e a Mostra de Arte Contemporânea.
Suas apresentações tem chamado atenção pela “vibe” que o grupo passa, pela base musical e vocal bem cuidada e, principalmente, pelas misturas inusitadas criadas ao longo desses anos: de mantras indianos com rock, de música sacra com ritmos brasileiros e de música indígena com reggae, só para citar alguns exemplos.
Outro dado inusitado sobre a banda é que sua formação conta com pessoas das mais variadas origens e faixas etárias, inclusive “jovens” de mais de 70 anos.