Inocente quanto Deus Tão culpado quanto eu Partiu! Se foi! Seguiu! Do nada abandonou... Sumiu! Nem sequer mentiu! Lembrança se tornou... Impossível como tudo em que se crê Tão provável quanto eu ou quanto você Fugiu! Foi-se embora E nem ao lado olhou Saiu. Nunca mais se ouviu Ao nada se lançou! Sem dilema aqui deixou Quase nada nos explicou Escapou entre nossas mãos E agora: Não se pode mais ver! Não há quem possa mudar! Mas em cada amanhecer Quem sabe? Só um sonho será... Não se pode mais ver Não há quem possa mudar Mas em cada amanhecer Quem sabe? Só um sonho triste que há! Que há de acabar... Que há de se esquecer... Que há de se entender... E que há de se aceitar...