Ignorância é você pensar que ainda são duas vertentes As Margens desse rio parceiro não se diferem Esquerda ou direita se matar ou cometer suicídio Prefiro pedir desculpa e devolver o Brasil para os índios Eles que são felizes vivem sem o capitalismo Um dia eu fujo da selva de pedra e vou morar em uma tribo Onde não impera a lei do consumismo Eu vou cuidar da terra e tirar dela somente o que for preciso Distante, dois passos do paraíso Minha gente não aguenta mais Oligarquias impondo seus ideais Minha gente não aguenta mais Oligarquias impondo seus ideais Muda o protagonista, o filme é sempre o mesmo Governo comanda o tráfico favelado é que vai preso Welcome to Brazil de janeiro a janeiro Tem sempre um pai de família na fila do desemprego Então sobe lá no morro e verás que a vida lá é mesmo louca Três bares, uma escola, duas igrejas e uma boca E o governo tem a cara de pau de dizer que dá escolhas Cultura quando chega lá no morro é coisa pouca Salve exceto trabalhos de ONGs e ações sociais Quando organizadas por quem tem bons ideais Quando não é trabalho de algo ordinário Que usa da boa fé do povo pra lavar dinheiro roubado É triste, mas é a mais pura verdade Arranque o velcro dos olhos enxergue a realidade É como diria o Pensador escute essa canção Faça lavagem cerebral e mude de posição Porque é preciso mais que boas palavras para se fazer revolução Levanta dessa cadeira e desliga a televisão Minha gente não aguenta mais Oligarquias impondo seus ideais Minha gente não aguenta mais Oligarquias impondo seus ideais Faço um apelo a este governo Respeite a voz do povo brasileiro Minha gente não aguenta mais Oligarquias impondo seus ideais Minha gente não aguenta mais Oligarquias impondo seus ideais Faço um apelo a este governo Respeite a voz do povo brasileiro