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Sthelô é uma cantora e compositora que explora dilemas existenciais através de uma sonoridade pop, enriquecida por seus estudos sobre corporeidade, racismo e saúde mental. Conhecida por compor "Melancolias tropicais", a artista se destaca pela originalidade lírica e o capricho visual presente em seus videoclipes e figurinos.
Baiana interiorana, nascida em dezembro de 1999, "Sthefanny Lorrane" iniciou sua carreira nos Festivais Estudantis promovidos pelo Governo do Estado, sendo premiada na categoria mais importante do FACE de 2017 por uma canção que compôs enquanto secundarista.
Em 2018 debutou seu primeiro single "Atemporais" com videoclipe dirigido por André Castro e Guilherme Jardim. E em 2021, lançou seu segundo single "Tua" onde começa a dar pistas sobre seu olhar sensível para temas como corpo, memória, cidade e sexualidade.
Radicada em Vitória (ES), Sthelô foi um dos destaques do Formemus Lab + Pitching em 2023 onde foi profundamente elogiada pela critica especializada. No fim deste mesmo ano performou pela primeira vez no a canção "Noite em Noar" composta por ela para o espetáculo infantil “O Black Power de Akin” da escritora Kiusam de Oliveira. Na ocasião a artista utilizou as redes sociais para expressar a emoção de participar do ANANSE e andar de avião pela primeira vez graças ao seu trabalho autoral.
Em 2024, Sthelô representou o Nordeste no maior Festival de Artes Integradas do ES, o Festival MC, onde seu show recebeu elogios entusiásticos da mídia pelo magnetismo de suas canções, pela excelente performance musical de sua banda e pela promoção do trabalho de estilistas locais como Joelma Silva (Cria Upclycling) e Elion Lengruber (Abundance).
Atualmente, Sthelô está focada na criação do álbum “Melancolia Tropical”, que conta com arranjos e produção musical de Igor Morais. A artista, também acadêmica em ciências sociais, revisita sua trajetória com uma sensibilidade que mistura sarcasmo e uma abordagem profundamente pessoal. Desde o lançamento de seu primeiro single, “Coragem”, ela tem utilizado a dança flamenca como instrumento de pesquisa para explorar temas como depressão, autonomia corporal e esperança, refletindo a aura paradoxal de um trabalho que promete deslocar olhares. Em outubro de 2024 Sthelô foi reconhecida pelo Prêmio da Música Capixaba na categoria "Destaque Vozes Negras" onde posou com um vestuário exclusivo do jovem Elion Lengruber.