Tangará e Gralha Azul cantam o romantismo da música sertaneja

Com mais de 20 anos de estrada, a dupla lança o seu novo CD pela Movie Play, produzido por Amaralina Razaidam, com arranjos do maestro Jânio Santone e Marinho do Acordeon. Algumas canções são de autoria da própria dupla e outras com participações de compositores famosos.

Tangará & Gralha Azul não representam simplesmente mais uma dupla no cenário da música sertaneja. A qualidade da voz e da banda que os acompanha cativou a admiração de feras do mundo sertanejo. A dupla já conquistou vários estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas, Goiás, Paraná e agora São Paulo. Os fãs acreditam na seriedade, carinho e dedicação de seus trabalhos.

Os irmãos nasceram no estado do Paraná, cresceram no campo ajudando os pais no cultivo da terra, correndo pelos pastos e subindo em árvores, mas nas horas vagas sempre tocavam viola junto com o tio. O pai nunca os proibiu de cantar, mas exigia a contribuição na lavoura, até que comprou umas terras na Chapada do Guimarães e passou a criar gado. A partir daí, os meninos foram liberados para investirem na música, como sempre sonharam. No começo da carreira, cantaram em festivais, programas de TVs e rádios.

O nome artístico é simples e traz lembranças da terra natal, Tangará é uma ave comum do Mato Grosso e o passarinho Gralha Azul é mais conhecido no Paraná. Os meninos chegaram em São Paulo em 1987, em meio a muitas dificuldades, começaram a produzir um disco independente, até que conheceram Moacyr Franco que os ajudou nessa produção, inclusive presenteou a dupla com uma música inédita - "Águas Futuras"- que na época alcançou o primeiro lugar nas paradas das rádios