Um gole de cerveja quente num bar, Onde a gente costumava frequentar, Pode ser que seja nunca mais. Um copo de café, Numa manhã sem brilho é tortura, Parece que é figuração, E todo sentimento demonstrado num embrulho, De papel timbrado, há de trazer qualquer amor, E nem toda boa ortografia, Vai conter a euforia do compositor. O bicho da seda apertado lentamente, Se abriga na mente, e comunmente, Causa um breve momento de paz. A cidade pequena e suas ramificações, Em verso e prosa de um assunto, Iniciado sem porquês. Tem gente até comprando bom humor, E o sabor do dinheeeiro sem tempero e cor, Que quase nunca dura uma mês. Tem gente vendendo até tristeza, E zombando da nossa pobreza de vocabulário, Sem cabeçalho e rodapé. E hoje vendo a Amazônia alagada , Em colônias sustentadas por ganância, Em pele de bem social. Meus olhos fixos num canal “Anti-autruísta” Que alimenta q ignorância E alienação geral.