Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha. Separada do marido e “tá” morando sozinha. Além dela ser bonita, é um poço de bondade. Vendo o meu carro na chuva ofereceu sua garagem. Ela disse, “ninguém usa desde que ele me deixou”, Dentro da minha garagem teia de aranha juntou Põe seu carro aqui dentro se não vai enferrujar A garagem é usada mas seu carro vai gostar. Ponho o carro, tiro o carro na hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que delicia de mulher. Tiro cedo, ponho a noite e também de tardezinha. Tô até trocando óleo na garagem da vizinha. Só que meu possante tem uma linda carretinha, Eu uso pra vender coco na minha cidadezinha, A garagem é pequena, o que é que eu faço agora? O meu carro fica dentro e os coco ficam de fora. A minha vizinha é boa, da garagem eu vou cuidar. Na porta mato cresceu, dei um jeito de cortar. A bondade da vizinha é coisa de outro mundo, Quando não uso a frente uso a garagem do fundo. Ponho o carro, tiro o carro na hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que delicia de mulher. Tiro cedo, ponho a noite e também de tardezinha. Tô até trocando óleo na garagem da vizinha. Ponho o carro, tiro o carro na hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que delicia de mulher. Tiro cedo, ponho a noite e também de tardezinha. Tô até trocando óleo na garagem da vizinha. Ponho o carro, tiro o carro na hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que delicia de mulher. Tiro cedo, ponho a noite e também de tardezinha. Tô até trocando óleo na garagem da vizinha.