História da dupla

Os irmãos cantam juntos desde quando Rodrigo, primeira voz e violonista, tinha 5 anos de idade e, Tiago, 9 anos – mais tarde ele se tornaria compositor, produtor, pianista, violonista, tecladista, sanfoneiro e arranjador. O mais velho nasceu em Anápolis, Goiás, berço da música sertaneja; o mais novo, em São Paulo. A mãe dos meninos, compositora e violonista, animava festas em família com os pequenos sempre ao lado, fascinados por tamanha beleza. Até que Rodrigo começou a cantar e muito bem, além de se mostrar desenvolto e desinibido. Chamou a atenção. Parecia um artista adulto em miniatura, o que encantava a todos.
Tiago, por sua vez, o acompanhava numa sincronia das mais afinadas. Ficou claro para a família Pereira que havia brotado de dentro dela uma dupla sertaneja agraciada com talento genuíno. Os dois, então, começaram a cantar despretensiosamente em festas de família, mas logo passaram a se apresentar em bares, ainda de forma amadora.
Até que, em dezembro de 1995, estrearam seu primeiro show profissional num barzinho. Mais tarde se mudaram para Araguari, Minas Gerais, e passaram a tocar em bares, restaurantes, hotéis e festas de roça. Por onde andavam, levavam o carisma nato e a profunda ligação com a realidade do interior do Brasil. Na época, miravam o exemplo das duplas célebres Zezé di Camargo & Luciano; Leandro & Leonardo; Chitãozinho & Xororó. Mas em suas veias já corria a influência dos ídolos precursores: Tião Carreiro & Pardinho; Tonico & Tinoco; Milionário e José Rico. Atualmente, eles admiram e se espelham em nomes como Henrique & Juliano; Jorge & Mateus e Gusttavo Lima.
A dupla sertaneja é um projeto fincado no amor de Tiago & Rodrigo pela música, arte que os rodeia desde a infância e que foi se amalgamando ao seu caminhar enquanto cresciam. Por todos esses anos, eles nunca deixaram de sonhar e de se aprimorar, chegando a gravar o CDTanto Querer, o DVD Tiago & Rodrigo – Ao Vivo em São Bernardo do Campo e mais recentemente a canção Receba. Com amplo domínio desse estilo musical, não pretendem tão cedo largar a fonte de felicidade que é expressarem-se artisticamente e, assim, embalarem as emoções do público.