Tijuquera

Tijuquera

EstiloMPB
Cidade/EstadoFlorianópolis / SC
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OuvintesAlan Maya e outros 68 ouvintes
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Fã-clubeBruna Araujo e outros 193 fãs
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oshomensTijuquera! É isso aí...

Quem quiser, é isso aí...
A banda Tijuquera chega no terceiro CD com uma experiência musical de quem vive o amor pela música. Gostam do que fazem e ponto final. Reuniram toda a bagagem musical acumulada nas gravações dos outros dois cds, shows, viagens, desafios e chegaram a um estágio de poder afirmar: somos isso aí...tá afim? Então venha compartilhar da nossa história.

Nossa luz, agora, muito mais acesa / clareza pra viver, alegria esteja, agora, sobre a mesa (Vem meu bem - Da Vila)

Uma banda madura! É o que se constata em ?Quem quiser é isso aí?. O CD é o meio termo entre ?Inoxsambágua?(2000) e ?Os Deuses Não São os Homens?(2004). E para entender melhor é preciso saber um pouco da história desses dois cds.

?Inoxsambágua?
A banda deixa clara a influência da cidade natal, Florianópolis. Canta as belezas da natureza, da vida à beira mar, do amor de quem contempla essa imensidão de água salgada. A percussão presente, mas ainda tímida. Um disco brasileiro acima de tudo.

?Os Deuses Não são os Homens?
No segundo, já com alguns anos de estrada, o som pesado de quem já viveu experiências bem mais desafiantes do que tocar para os amigos. Experiências essas adquiridas quando com o primeiro cd embaixo do braço, a banda troca Florianópolis pelo Rio de Janeiro. Foi no ano de 2000. Lá divulgam o trabalho, fazem shows não só em terras cariocas, mas também em São Paulo. Foram muito bem-recebidos. Vivendo no Rio ainda resolveram gravar o segundo cd. E mais uma vez a Tijuquera foi transparente. Com produção de Carlos Trilha, produtor e músico da banda Legião Urbana. Vencedor do Prêmio Sharp de 2002 como produtor do ano, músico de Marisa Monte e mais uma batelada de participações com grandes nomes nacionais. O disco mostra a leitura dos meninos do sul para essa nova realidade que estavam vivendo. O cd chegou mais pesado, com letras que questionam o comportamento humano, as diferenças. Não esqueceram as raízes, mas já não eram mais só aqueles músicos do bairro João Paulo. Com o cd gravado e lançado no Circo Voador no Rio, eles voltaram para lançar o cd na terra natal. Receberam boas críticas dos jornais do sul e também em jornais cariocas. Mas este segundo trabalho foi bem mais além. Ganharam uma reportagem especial no Jornal Hoje, da Rede Globo, participaram, por três verões consecutivos, do programa ?Câmbio MTV?, gravaram dois videoclipes: ?O Céu é mais Além? e ?Eu direi Tu?. Os dois clipes foram mostrados também na Feira da Cultura Brasileira, em Londres, onde receberam inúmeros elogios. O CD foi tocado em Portugal, na Rádio Tropical FM. Ufa! A Tijuquera já não era só uma banda de Floripa. E com toda essa bagagem resolvem voltar pra terra natal, comer tainha assada, camarão, pirão d?água e fazer música. Daí surgiu a expressão ?MPB com peixe Frito?. E que coisa boa!
A alegria posta sobre a mesa. E com essa alegria eles criam o terceiro cd. Tijuquera é isso aí...


Vou lhe trazer meu pequeno mundo na ponta da língua. (Meu Pequeno Mundo - Rodrigo Poeta)

Então, depois de todas as conquistas a Tijuquera se deu de presente estar novamente na terra que tanto amam. Compartilhar com amigos inúmeros shows, amadurecer e descansar todas as idéias fervilhantes de quem canta e toca porque tem a arte no sangue. O terceiro CD vem com toda essa paixão. Na pré-produção os músicos fizeram um retiro no sítio do ?Tio Amaro? em Muquém, Rio Vermelho. Ficaram lá, trancados, no meio de uma vegetação maravilhosa, cachoeira e muita tainha assada. Resultado: 11 faixas inéditas. Falam de amor, da natureza, mas também das coisas do ser humano e dessa sociedade contraditória que a gente vive. O cd foi gravado em Floripa, mas a mixagem teve novamente a mão de Carlos Trilha, além de músico profissional e competente, um amigo e fã da banda. Esteve em Floripa, ficou trancado com a banda no estúdio, mixando e saboreando cada canção.
Na hora de decidir nome...ahh...a banda não teve dúvidas: somos isso aí. Essa é a nossa cara, a nossa música então é isso aí...tá muito bem. E é tão sincero e verdadeiro isso que, pela primeira vez, eles mostram a cara na capa do CD. Deixam de lado as capas conceituais, vistas nos dois primeiros trabalhos, para mostrar na capa quem são. E da maneira também mais sincera. Todos eles sentados no jardim do sítio do Tio Amaro, depois de acordar de uma bela noite de sono. Sem grandes produções, sem nenhuma vontade de mostrar mais do que são. A banda até tinha feito uma produção especial para imagens de capa. Mas eles olharam as fotos prontas e não se identificavam ali. Então, olhando umas fotos feitas despropositadamente pelo percussionista e designer Rodrigo Poeta, identificaram-se com elas e assim vieram capa e nome do cd juntos; ?Quem quiser é isso aí... Tijuquera?.
Ainda não encontrei a forma padrão / a pura forma da transformação (Camaleão - DaVila)
Quem quiser é isso aí... Tijuquera tem um pouco de tudo de que o Tijuquera gosta: melodia, tempo. Poesia, pulsação. Percussão e guitarra. Coração e música.Que mistura boa! Músicas que refletem o amadurecimento. E os meninos dividem isso com amigos convidados a participar dessa nova etapa da banda: Bilu, Pedro Cabeção e Luiz Meira (guitarra), Emília e Izabela (vocais), Neno (percussão), João Basanez e Milton Batera (bateria), Tiago Nogueira (violão de nylon), Luis Sebastião (viola), Rafinha do Amaro (ovinho lounge), Gian (sax), Orlando (trompete), Karlox (Trombone). Karla Siqueira (violino), Nelson Vianna (piano elétrico) e ainda as vinhetas que dão um doce sabor de quem conhece a cultura de Florianópolis. Uma musicalidade de quem ainda tem muito pra mostrar.
Eu sou ilhéu / sou da vista do canal /do litoral / sou do mar do meu Brasil (Vista do Canal -Da Vila/Rodrigo Poeta)
O que se pode dizer da Tijuquera, além da história que a banda já tem é que os músicos estão felizes! E no palco essa alegria é contagiante. Zé Caetano assumiu a bateria. Nilinho Adriano, que tinha deixado a banda, retornou assumindo o baixo. E o Marcinho que ali estava desde a saída do Nilinho, voltou para as guitarras. Todos estão ali vibrando com cada acorde. É bonito de ver a percussão que bate fundo no coração. A voz clara de Da Vila. A guitarra, o baixo, a bateria tudo no seu lugar certo. Mais do que mostrar que sabem, eles querem mostrar que gostam. E aí não tem como não se render!


Lígia Gastaldi
Jornalista . RP ? sc 00414

Tijuquera é:
Da Vila ? voz
Márcio Costa ? guitarra
Rodrigo Poeta ? percussão
Alexandre Damaria ? percussão
Neno Moura ? bateria
Nilinho Adriano - baixo

CDS
Inoxsambágua ? 2000
Os Deuses Não São os Homens ? 2004
Quem quiser é isso aí... Tijuquera ? 2006
Tijuquera Rocksteady -- 2010

Website Oficial
www.tijuquera.com.br

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