- Mergulhando no amor356 plays
- É Pressão1.284 plays
- Não chore eu vou embora1.064 plays
- Quanto de amor619 plays
- Quem dera564 plays
- Diz pra mim1.225 plays
- Louco por você461 plays
- Festa de amor (O xote é bom)339 plays
- Encara essa282 plays
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O destino dos irmãos Tauã, Caiã e Ruan não poderia ser outro, senão a música. Filhos do reverenciado cantor, compositor e instrumentista Nando Cordel – que tem mais de 500 composições gravadas por artistas renomados, tais como Chico Buarque, Zizi Possi, Raimundo Fagner, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Fafá de Belém e Leandro & Leonardo, entre muitos outros –, eles integram, hoje, a Tribo Cordel, grupo que... Bom, vamos por partes! Sem pular etapas!
Desde muito cedo, Tauã, o baterista da família, trabalha com o pai. Produtor, cenógrafo, diretor musical, de tudo ele já foi ao lado daquele que é, sem sombra de dúvida, a maior referência de sua casa. “Nós, eu, Caiã e Ruan, passamos a infância e a adolescência respirando música. Com meu pai, viajamos o mundo. Eu, tocando bateria e participando ativamente da produção de seus shows, e Caiã tocando percussão. Ruan, que começou a tocar recentemente, também vivenciou muito disso”, diz.
Com essa educação musical, que desperta inveja em qualquer aspirante ao estrelato, o trio saiu da toca diretamente para os holofotes, carregando o DNA musical de Nando e influências de nomes como Charlie Brown Jr., Bob Marley, Jonas Brothers, Lady Gaga e Beyoncé, além dos já citados Ivan Lins, Paralamas do Sucesso e Chico Buarque. Mas tamanha mistura não faria sentido, musicalmente falando, não fosse a explicação do próprio baterista, que, em 2010, viajou para a Europa, acompanhado do “irmão do meio”, para pesquisar os mais ricos e distintos caminhos da música pop internacional.
“Saímos do Brasil com a idéia de fundir o forró, gênero musical que é a síntese de nosso trabalho, com o que fosse possível, e, claro, fizesse sentido no universo da Tribo. Na nossa cabeça, reunir tudo isso em um único trabalho seria um grande diferencial, o que, de fato, acabou acontecendo”, explica. “O resultado é o inusitado, o novo, afinal de contas, para nós, o mais do mesmo não interessava”, completa.
No som da Tribo, ou melhor, em É Pressão!, disco de estreia do trio, que chega ao mercado em algumas semanas, é fácil identificar a sanfona de Dominguinhos, a percussão do grupo Chiclete com Banana e os violões do Natiruts, de Bob Marley. Contando com nove faixas, sendo sete inéditas – compostas por Nando Cordel, exceto a faixa-título, composta por ele e Tauã – e duas regravações de sucessos do compositor, Diz Pra Mim, gravada pela dupla Leandro & Leonardo, e Quem Dera – de Nando e Genival Lacerda, conhecida na voz do próprio Genival –, o trabalho, independente, já faz parte da lista de desejos de fãs da Tribo espalhados por todo o Brasil.
“A procura tem sido enorme! Tanto é que tivemos de fazer um site às pressas, pois as pessoas buscavam por informações e não encontravam, já que a banda é nova, apesar de, curiosamente, fazer um sucesso tremendo aqui em Recife e em cidades mais distantes, como Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro”, diz Tauã. “Neste site, até então, disponibilizamos dois videoclipes. E, em breve, lançaremos o clipe de nosso single, que dá nome ao disco”, completa ele, referindo-se ao conteúdo disponível no www.tribocordel.com.br, que, assim como o Twitter da banda, tem dezenas de milhares de acesso mensais.
O baterista lembra, ainda, que Dominguinhos e Nando abrilhantam Eu Sou Louco Por Você, uma das nove faixas do disco, que também merece destaque por Quanto de Amor, Não Chore, Eu Vou Embora e a já citada Diz Pra Mim, bastante executada em rádios do Nordeste. “Foram mais de 20 mil pedidos, número que nos colocou em evidência nos últimos meses”, orgulha-se o músico, lembrando que a última canção alcançou o primeiro lugar do dial em sua cidade.
Essas e outras histórias fazem parte da pequena – porém, promissora – carreira de Tauã, Caiã e Ruan, que, há um ano, estrearam nos palcos abrindo um show da banda Restart, e, atualmente, em eventos realizados no Norte e no Nordeste, se apresentam sozinhos para públicos de 20, 40, 60 e até 100 mil pessoas. “Nosso público cresce a cada show, a cada aparição. Há alguns meses, não tínhamos notoriedade. Hoje, quando vamos ao shopping, é uma histeria danada”, conta Tauã. Sorte de principiantes? Que nada! Puro merecimento de “jovens veteranos”, que, a exemplo do pai, prometem fazer história na música. E que venha a Tribo!