Imagem de capa de Tribo da Periferia
Tribo da Periferia

Tribo da Periferia

Cidade/EstadoBrasília / DF
Plays318.289.561plays
Tamanho
Imprimir

Esperando a Morte Chegar

Composição: Tribo da Periferia.
Ai cumpadi o mundo da voltas É como se fizesse parte do passado moleque deitado no chão gelado Sem brinquedo danone ou algo que tem o filho do advogado Eu me lembro do barraco em planaltina cidade satelite eu era apenas uma criança Um moleque Sonhava em dar alegria a minha familia até que um dia chamei uns cara fomos para o plano capital brasilia olhar carro empacotar no mercado ser tratado como animal humilhado pelos playboyzinhos de carro pois precizava ficar no barraco meu pai vivia embreagado no bar deitado nas esquinas desempregado Me batia de verdade mesmo sem motivo era rotina meu castigo eu acho que errei so de ter nacido Minha mãe chorava toda vez que chovia pois nosso barraco molhava o quintal alagava I isso doia Eu via ela falando em se matar sumir sei la desapareçer do mundo pra nunca mais voltar Eu tantava ajudar no que eu podia mas era difícil uma criança sem incentivo ou vira bandido ou vira mendigo eu fui para escola ela pediu para que estudasse e acreditasse na vida me formasse me tornasse alguém de verdade Era domingo estava na feira tentado arrumar um dinheiro vi meu chegado correndo no desespero dizendo que meu pai havia cido preso que nada ele era apenas um bêbado Eu fui pra casa vi a rua aglomerada ambulância e bombeiro de longe eu observava na fita amarela o corpo coberto insanguentado era minha mãe eo o meu pai que tinha matado refrão 2 x Estou aqui no mundo esperando a morte chegar Esperando a morte chegar Sou uma carne em vida irmão sobervivente da lei do cão Nesse trilho eu não sei aonde vou parar Não acreditei que tinha aconteçido logo aquilo comigo Eu era apenas um menino e muito castigo o meu Deus Olhava pro barraco lembrava o coraçao não guentava eu chorava minha mãe me amava onde meu pai estava Eu resolvi abandonar a favela fui pra capital morar nos becos e vielas apanhar de policial conviver com o mal conheçei um moleque com uma história mais o menos igual me ensinou a viver nas ruas se pa o cara era legal meu único amigo estava sempre comigo no choro ou no sorriso na paz ou no perigo com ele 3 meses de rua sem ter que roubar ou assaltar sem drogas sem policia sem fumar e sem cherar estava tarde no parque da cidade meia noite e onze eu vi a policia estava de longe aonde a gente se esconde meu amigo correu e eles começaram a atirar paramos eu estava com medo vendo eles se apromoximarem lugar deserto cabuloso escuro pirigoso eu vi o tiro e meu parçeiro caindo era o fogo do 38 corri olhei pra tras o moleque já esta no chão a viatura saiu indisparado sumido na escuridao voltei para ver mais era tarde o corpo já estava gelado os olhos virados coraçao parado eu fiquei disisperado chorei novamente outro castigo que DEUS tinha me dado sera mais uma vez um sorriso a menos no outro dia o corpo encontrado e muita gente vendo ali no chão uma criança apenas 13 anos de idade no meu rosto a lágrima que demonstra a revolta do povo meu DEUS quanta maldade Refrão 2x Estou aqui no mundo esperando a morte chegar Esperando a morte chegar Sou uma carne em vida irmão sobrevivente da lei do cão Nesse trilho eu não sei aonde vou parar Eu estava crescendo já não tinha mais o apoio da populaçao não era mais um menino de rua agora era um ladrao sem preciçao voltei pra favela meu pai tinha morrido numa rebeliao o barraco cheio de mato lembranças do passado aperta o coraçao mais ai vou enfrentar arrumar um jeito de enfreentar fazer o que a minha mãe pediu que ela esteja em um bom lugar eu so queria um trampo eu nunca pensei que ia sofrer tanto orei para todos os santos não aconteçia nem um adianto so prejuizo pedia comida para os vizinhos agora eu estava sozinho que deus ilumine o meu caminho de canto chorava lembrava da minha mãe dizendo que me amava o mundo pesava e eu fechava os olhos e rezava era o meu aniversario 16 anos de sofrimento de lágrimas de lamentos so eu sei o que sinto por dentro varias influencias violencias guerras decadencia vivido na favela eu esqueçi da inocência aprenda que a vida e apenas uma passagem no mundo e devemos aproveitar a cada minuto a cada segundo mais minha vida foi inutil não encotrei a razão hoje no canto da favela com diploma de ladrao sou mais um a presa do destino com a morte nas costas cuja as perguntas que faço não existe respostas eu vou rezar pela minha alma que ela esteja em um bom lugar pois o meu corpo esta no mundo esperando a morte chegar Refrão 2x Estou aqui no mundo esperando a morte chegar Esperando a morte chegar Sou uma carne em vida irmão sobrevivente da lei do cão Nesse trilho eu não sei aonde vou parar Ai cumpadi o mundo da voltas em cada volta um aprendizado e em cada apredizado uma vida que serve de exemplo.

576.640

plays

Comentários

Filtrar Por:
Escreva um comentário

Playlists relacionadas à musica