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Tribo da Periferia

Tribo da Periferia

Cidade/EstadoBrasília / DF
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O Cravo E A Flor

Composição: Tribo da Periferia.
Mais uma vez o cravo e a flor Romantizaram toda essa ilusão Normalizaram o ódio e a dor É que misturaram a covardia com a decepção E não tem endereço seja aonde for Não importa sua classe Seu credo Sua cor Desculpa aí, mas alguém me explique Por favor! Como diz que ama, mas mata quem ama por amor? É como se não houvesse Como se ninguém soubesse Como se fosse algo normal Como se não existisse Enquanto os sonhos perecem Todos se calam perante esse mal Vários sonhos, 26 anos de idade Duas filhas pra criar e uma vida pela frente Me lamentando, narrando essa homenagem Sentindo que o fim de tudo podia ser diferente Infelizmente os heróis se tornam vilões São ações que superam todas as decepções Matar quem ama é como assassinar a própria mãe Eu classifico assim como a pior das traições Como é que pode achar normal? De um lado a pura sensibilidade emocional Do outro lado tem o homem bom e o homem mal Geralmente o do mal vem sempre disfarçado de legal A maldade as vezes “cê” percebe tarde E tudo começa com beijo Amor confunde ao ódio Se torna saudade É que a maldade as vezes “cê” percebe tarde E tudo começa com beijo Amor confunde ao ódio Só resta saudade E nos versos tristes dessa poesia Eu trago a voz de todas as Marias De todas as mulheres Que tiveram seu destino roubado Pelo feminicídio É como se não houvesse Como se ninguém soubesse Como se fosse algo normal Como se não existisse Enquanto os sonhos perecem Todos se calam perante esse mal

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