Tupi e nagô

Tupi e nagô

EstiloReggae
Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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Comunidade

OuvintesRafael Santos e outros 5 ouvintes
Rafael SantosRafael SantosRafael SantosRafael SantosRafael Santos
Fã-cluberegueiros guerreiros De Jah e outros 11 fãs
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Imagem de Leandro BrnavideLeandro BrnavideTeclado
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Súditos de Marley? Sim, por ser impossível evitar este rótulo quando se entrega á missão de viver do ritmo consagrado pelo ícone jamaicano. Mas não subproduto do reggae. A banda maringaense /Tupi e Nagô /faz questão de emergir no universo da música sem abrir mão de uma postura personalizada, deixando claro que praticar “reggae do bom” é uma proposta que vai além do tocar as canções. É preciso se envolver com as questões da cultura, os movimentos sociais e as implicações genéricas da negritude. Mesmo sem ter na pele este tom. E se permitir à variações, que vão do maracatu ao mangue-beat.

E, como não se faz revolução sem correr riscos, os rapazes com idades entre 20 e 24 anos, abriram mão da confortável condição que tinham sendo reconhecidos na cidade como os ‘bam-bam-bans’ do ritmo, e partiram para a desafiadora São Paulo. Na bagagem, o disco recém gravado (no Estúdio Quality); no ônibus, dois bancos vazios.

Para o baixista Artur e o baterista Leonardo, da formação original, a viagem terminou (ou foi adiada). Ficaram enroscados na reticência da família e nas responsabilidades escolares. (...fiquem tranqüilos amigos, o que tiver de ser será).

Além de execuções da chamada “faixa de trabalho”, na Rádio Cidade FM, (da música Maracá), o Tupi e Nagô faz parte da trilha de diversos bares na cidade. Não raro é executada nas baladas das principais casas noturnas quando os habitués pedem o velho, bom e pulsante reggae.

Na Paulicéia, trataram de reestruturar a cozinha da banda, abrindo espaço para Victor e Cristiano Lucas, baixista e baterista, respectivamente. A mudança exigiu um tempo de adequação pois afinal, em música não se afina apenas os instrumentos, mas também os estilos.

Além dos novatos, o Tupi tem Rafael, que faz voz e guitarra, Danilo, guitarra base, Bruno, na percussão e Leandro, teclados e backing vocal. Mais que a afinidade musical, descoberta no convívio desde a infância (alguns estudaram juntos no primário) os rapazes também são parceiros na ideologia. Comungam todos do princípio de que o reggae extrapola a vaidade e se torna uma missão para quem pretende atingir corações e mentes, não só os ouvidos.

Reacertada a sonoridade do grupo, o Tupi e Nagô vai desvirginando a madrugada do reggae na competitiva São Paulo. Entrando no círculo dos barzinhos que proliferam na capital de todas as capitais, os caras conseguiram um precoce prestígio, despertando respeito no crescente público e merecendo destaque em sítios que cuidam essencialmente do estilo.

*Ainda sem dada definida, provavelmente na primeira quinzena de maio, um retorno à terrinha está previsto. Não para ficar, mas com a finalidade de uma apresentação saciando a saudade dos muitos admiradores que ficaram por aqui, torcendo pelo sucesso e se satisfazendo com o disco, que deixou gravado o talento dos rapazes. Rafael adianta que o show previsto deve acontecer no palco do Asterisco, local onde a apresentação de despedida aconteceu.*

Com temas assinados por Rafael Sampaio, Danilo Mers e Bruno Foca, as canções do disco desprezam questões urbanas, não cuidam do stress cotidiano e nem de amores baratos. O enfoque é para o que está mais distante, como a cristalinidade da água e a irmandade que todos devem celebrar com coisas naturais. As faixas são Banho de Ervas, Bom Rapaz, Na Beira de um Riacho, Lua Ê, Panos Bons, Maracá, Natureza Imperial, Afro já Dizia e Filhos.


Trexo de uma reportagem que saiu no jornal O Diário de Maringá.

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