Cangaço em Samba
Composição: Valdo Alves/Wendy Natani.Olê, Mulher Rendeira
Olê, Mulhé Rendá
Tu me ensina a fazer renda
Que eu te ensino a namorar ...
Início do século vinte
O mundo em ebulição
No Nordeste brasileiro
A saga do conselheiro
Contagiando o sertão
O Quilombo dos Palmares
Canudos não se rende
A luta em todos os lugares
O oprimido se defende
Não existissem latifúndios
Os feudos com seus coronéis
Não fosse pelos infortúnios
As secas, terrível revés
O pobre em meio à violência, polícia...
“Lei de talião”
Houvesse de fato justiça, saúde e educação
Não haveria cangaço, cabeleira
Antônio Silvino, Sinhô Pereira
Nem Virgulino Lampião... Pois
––––––––––––– R E F R Ã O ––––––––––––-
Virgulino se transformou em Lampião
Virgulino se transformou em Lampião... sim
Virgulino se transformou em Lampião
Virgulino, Rei do Cangaço, Capitão.
... Introdução ...
Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já tá de pé...
Das caatingas sertanejas
No Vale do Pajéú
Terra de homens guerreiros
Surge o maior guerrilheiro
Da América do Sul
Lampião, em seu passado
Foi poeta, tocador
Vaqueiro de fibra, afamado
Almocreve, agricultor
Mas teve a família destruída
Por inveja, cobiça infeliz
Ao cangaço entregou sua vida
Assombrando o Nordeste, o país
Subverte o poder e impõe seu reinado
De armas na mão
Um gênio em tudo aclamado
Destemido, homem de ação
Não existissem desmandos, Saturnino
Seria o ilustre Virgulino
Nunca o cangaceiro Lampião... Mas
... R E F R Ã O ... (Repete 3º e 4º versos)