Via 7.7.0

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EstiloNew Metal
Cidade/EstadoAracaju / SE
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04 Vias

Composição: Samuel Alves.
Vagando pelas vias mais escuras Brincando com a vida, vivendo uma loucura Momentos que passei onde me sentia um rei Pensava que eu era o cara, mas hoje sei que errei Quando andei em terras distantes Desejando fazer o mal a cada instante Quem me vê desacredita, duvida e se agita Espero que alguém me entenda, então reflita Não sou o mesmo de três anos atrás Tanta coisa mudou, relacionamento com os meus pais Lembro da rebeldia que abraçava a minh’alma O meu pai gritando alto e a minha mãe pedindo calma Do grupo de amigos nunca fui o melhor Vi a minha arrogância me levar ao pó Ficava só com raiva do que o espelho mostrava E o tempo passava e nada mudava Lagrimas caiam quando eu estava sozinho Mas na rua era o orgulho que traçava o meu caminho E eu não chegava a lugar nenhum Sem nada pra fazer, eu era só mais um O mais impuro dos homens que conheci Ainda não vi ninguém com tanta falha igual a mim Mesmo assim Ele me amou, vejo que tudo mudou Transformou, curou, quebrou, juntou, limpou Sei onde vou chegar Flores e espinhos cercam o caminho Não vou desanimar Vivo como alguém que não anda sozinho O que ficou pra trás, nada me importa mais Vi tudo se apagar Passos arrastados no chão vagarosamente Quando paro pra pensar lembro do som da corrente Que me prendia, me perturbava noite e dia Quem me conhece desde o começo sabe tudo que eu fazia Cortava os meus pulsos pra tentar sentir uma dor Que aliviasse a dor causada pela falta de amor Talvez você não entenda o que estou dizendo agora Mas sei que alguém se identifica e até chora Tirar a própria vida já passou pela cabeça Quando as lágrimas não param é normal que a gente esqueça o valor Que temos pra aquele que suportou até o fim Encarou a morte pra mostra que sente amor por mim Talvez você também esteja passando por isso Quem sabe a sua mente está tomada pelo vicio Coisas que você sabe e nunca contou a ninguém Com vergonha, com medo de ser o único refém Mas dividimos o mesmo barco, ninguém escapa Do mais frio vilão até super-herói com capa Todos com fraquezas, com ou sem riquezas Não adianta se esconder atras de fortalezas Por mais impuro que esteja se sentindo Levante sua cabeça, olhe pro espelho sorrindo Se arrependa logo então, segure na minha mão Sinta o peso do perdão, cante esse refrão Sei onde vou chegar Flores e espinhos cercam o caminho Não vou desanimar Vivo como alguém que não anda sozinho O que ficou pra trás, nada me importa mais Vi tudo se apagar Não volto atrás pelo que me traz Seguro em suas mãos Em dias atrás fui o que não sou mais Vivo ingratidão Ao seu perdão

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