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Vinces

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Cidade/EstadoRio Claro / SP
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OuvintesJOÃO BRAZ RODRIGUES e outros 1.564 ouvintes
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Fã-clubeJoana Souza e outros 22 fãs
Joana SouzaJoana SouzaJoana SouzaJoana SouzaJoana Souza

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Imagem de Cauê SiqueiraCauê SiqueiraVoz, Percussão, Guitarra

Release

Olá! Me chamo Vinces e faço meu som para as pessoas dançarem com as histórias bads que tenho para contar. Além da contradição entre o ritmo dançante e as letras tristes, carrego referências do indie dialogando com ritmos brasileiros. O resultado dessa farofa toda é um som pop, que tem uma levada tropical, letras reflexivas e uma estética indie. A cereja - ou a uva passa - é você dançar a tragédia - afinal, a gente sabe bem cantar os males quando não podemos espantá-los.Em 2019, iniciei minha caminhada na cena autoral enquanto artista do “indie samba” ou “indie tropical”. No mesmo ano, compus o lineup do Locomotiva Festival com nomes como Tuyo, Francisco El Hombre, Terno Rei, entre outros, além de ter sido convidado para lançamentos importantes de artistas da cena. Com esse início de muito contato e aprendizado, me reuni com o Davi Selingardi, produtor e membro da Voltare, para lançarmos um EP nesse novo estilo. Nesse projeto, haveriam três singles lançados anteriormente e uma quarta faixa inédita que finalizaria o EP.O nome do EP é “Festa” e nele cada música tem como tema uma data comemorativa do ano brasileiro. O primeiro single, “Depois do Carnaval”, lançado numa Quarta-feira de Cinzas, fala sobre a rotina quase pós apocalíptica de quando a folia termina e, com uma certa ironia, denuncia a falta de razões para comemorarmos. O segundo single, “Amor de Mentira”, lançado em abril, o mês da mentira, canta sobre os amores fakes que vivemos, principalmente na era virtual, seu eu lírico é o típico “último romântico do mundo” que sabe dar risada das próprias desilusões. O terceiro single, “Auê, Auê”, lançado em maio, o mês do trabalhor, aborda a exploração dos trabalhadoresbrasileiros e seus cotidianos enfadonhos, a letra que critica e denuncia é embalada num ritmo dançante com referências daquilo que no senso comum faz alusão aos cantos da escravatura. A música inédita que virá agora com o lançamento do EP foi escrita em parceria com o Davi Selingardi, a partir de uma reflexão sobre o fim do mundo, o dia do juízo final. Devido a recente pandemia e toda crise política e social que vivemos, a ideia de cantar sobre o fim do mundo não poderia ser diferente: na melodia, um samba apocalíptico com uma crescente harmônica que quer chegar em algum lugar sem retorno, que quer se findar; na letra, a despedida, palavras que anunciam o fim coletivo, a finitude da vida. “Juízo Final” se conecta ao tema do EP a partir da metáfora de um “fim de festa”, em que corações foram partidos, histórias iniciadas, promessas foram feitas para a eternidade e tudo se resulta em um adeus, onde toda a folia termina e o que sobra é a sobriedade e a desilusão. Uma morte para os que sempre optam em fugir da realidade. O EP “Festa” consolida minha identidade: letras tristes e críticas embaladas em melodias e ritmos dançantes.



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