Século 21
Composição: Weldson Pereira Cabral.Século 21, aqui é comum
Ver rabetas rendendo milhões
É a fé de sacerdotes pautada no artigo 171
Ver governante chamando trabalhador de vagabundo
Enquanto a gente ajuda eles a sustentar suas vagabundas
A carapuça serviu? Tô nem aí!
Você tem medo da verdade?
Vai fazer Harakiri
Não acredito em "conto do vigário"
Não vem me tirar de otário
Milhões para bancar pepeka
E sobra só 5 reais para o puto do salário?
As disfunções burocráticas não são teorias socráticas
É embassado, nessa estrutura social, a compreensão, a tolência
E sua dialética educacional
Século 21, aqui é comum
Onde o negro é uma peste, a vacina é uma pistola
Lá se foi uma cultura; mas para Estado é só uma cura
Agora foda-se! Era só mais um
Onde "Marieles", "Marianas", "Julianas", "las putanas", "as bonecas sem pepekas" precisam de Leis para valer a ética patrimonialista
Onde o direito de viver deveria ser normal, e não uma causa política
Século 21 aqui é comum
Esse é o nosso Brasil, e olha nós aí de novo, escolhendo miliciano travestido de ovelha, de "mito"
Que "em nome do Cristo salvará o nosso povo"
Eu fico puto! Cadê a inteligência?
Quando um governante faz a merda
É nossa gente que se ferra com tanta incompetência
Eu vou seguindo, vou rimando, caminhando e cantando
Sem lenço e sem documento
Enquanto o rico dorme ao som do mar e suas ondas sucintas
Nas calçadas e no morro, e sinfonia é "pápum" e uma Glock de 30
Puta que pariu, é muita treta!
A política social falida
E as "alpinistas sociais" ficando cada vez mais ricas
Século 21, onde tudo enlouquece
A feminista usa a lacração para difamar e pisar na sua própria espécie
O branco portando arma, é correto, é tudo certo.
O preto de arma na mão, é ladrão, e vai roubar sua mansão e seu Creta
Mas como aqui tudo termina em pizza
Vem meus manos e as gostosas, vamos para pista
E misturar as tintas, ao som de todos os ritmos
Não adianta retórica
Vamos cantando e rimando
Até alterarmos a história
Mas todo mundo gosta de uma preta, dançando ao som de preto
também gosto de branca, subindo e descendo, quicando e rebolando.
Só vai me enlouquecendo
Pára de papo e vem para resenha aqui comigo
Vem para suíte que eu te mostro onde é o paraíso
Mas todo mundo gosta de uma preta, dançando ao som de preto
também gosto de branca, subindo e descendo, quicando e rebolando.
Só vai me enlouquecendo
Pára de papo e vem para resenha aqui comigo
Vem para suíte que eu te mostro onde é o paraíso