Aô, é difícil essa mulher Aô, Eduardo Costa Eu tô vendo aqui Que hora que nós vamos inaugurar isso aí? 51 aí? Ciganada vai morrer com essa moda Vai matar cigano, filho, segura! Com o rosto triste por detrás da maquiagem Onde ela tenta esconder imensa dor Vestido longo, transparente e sensual Sob a luz negra de um salão multicor É fim de noite e a boate está vazia E a cidade já começa a despertar Todos os ciganos já se foram embora E aquela dama se prepara pra deitar Senta na cama em frente à penteadeira Vê no espelho o seu rosto abatido Nesse momento com os olhos rasos d'água Vê seu futuro totalmente destruído O sono chega e a envolve de mansinho Onde ela sonha ser rainha de um lar Porque num mundo onde ninguém é perfeito Ela também tem o direito de sonhar Vai Romário Romário Rodrigues, o maior produtor do Brasil! Ah, moleque! É fim de noite, a boate está vazia E a cidade já começa a despertar Todos os boêmios já se foram embora E aquela dama se prepara pra deitar Senta na cama em frente à penteadeira Vê no espelho o seu rosto abatido Nesse momento com os olhos rasos d'água Vê seu futuro totalmente destruído O sono chega e a envolve de mansinho Onde ela sonha ser rainha de um lar Porque num mundo onde ninguém é perfeito Ela também tem o direito de sonhar Eita, meu Deus do céu, Eduardo Costa! Cê tá doido, papai! Vai lá pra casa, menina Que a coisa tá feia lá!