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Ted McNeely
Ted McNeely, é guitarrista veterano, tocando há mais de 34 anos, neto de americano radicado no Brasil, sofreu influências ao vivo e a cores do final da década de 70. Os primeiros guitarristas que ?fizeram sua cabeça e alma" foram : os britânicos Jeff Beck e Richie Blackmore e o irlandês Rory Gallagher. Mas isso só foi acontecer muitos anos depois que ele já tinha passado toda a infância escutando Dave Brubeck, Jimmy Smith, Jack McDuff e George Benson, que eram os ídolos do Jazz de seu irmão mais velho.
Ao começar a tocar, Ted não parou mais, pois encontrou ali a forma perfeita de se expressar como artista e pessoa. Com 20 anos, passa no vestibular do curso de Composição e Regência da Academia Paulista de Música, antiga escola superior de Música, pertencente ao saudoso baterista paulista Dinho. Depois de dois anos de curso na Academia, interrompe os estudos e muda de universidade.
Em 1980 fez todos os exames práticos e teóricos para a Berklee College of Music e passou, mas não pode ir para os USA estudar por falta de recursos.
Ao entrar na Unicamp, no curso de Engenharia Agrícola, financiou seus estudos tocando por 3 anos em bailes no interior do estado de São Paulo. No ?baile?, Ted aprendeu a disciplina, profissionalismo e versatilidade, indispensáveis para se manter no ramo de entretenimento. Na noite do interior, teve a oportunidade de conhecer e trabalhar com Conrado Paulino, excelente músico argentino, radicado no Brasil, que na época tocava contrabaixo.
Mas ao voltar para São Paulo, capital, seis anos depois, não pode parar mais de tocar e se introduziu no estilo de fusion, tocando com Toninho Fonseca ( primeiro baixista da banda Blues Jeans ), Rui Mota, Cid Iguatemy, Raulito, Fábio Magalhães ( guitarrista dos Irmãos do Blues c/ Nasi ), Jean Carlo Giglio e muitos outros. Na época já anos 80 e tantos, tocava na noite paulista com a Banda Guash, que inevitavelmente tocava os hits da época, como Police, Yes, Van Halen, Purple, etc...
Nessa época conheceu Allan Markus, fundador da banda de blues Blue Jeans e passou a tocar com Allan, a noite, em dupla, e assim teve oportunidade de fazer jam session com : Flávio Guimarães, Nuno Mindelis, André Christovam, Paulo Meyer, Júnior Moreno, Blue Jeans. Daí em diante não se afastou mais do BLUES ! Tocou também com seu trio de Blues, formado por Toninho Fonseca (baixo) e Rui Motta (bateria), por anos, em casas como o antigo Blue Night (inicialmente Blue Note, hoje Mr. Blues), Black Jack Bar, Persona, San German, Café Piu Piu, Santo André-Jazz&Blues e teatros, como o Municipal de Santo Amaro e Centro Cultural de São Paulo. Ao viajar para Nova York há 10 anos, pode conhecer George Benson e Mike Witfield, no camarim do Blue Note.
Em 1993, voltou a estudar harmonia e improvisação, por um ano, com Conrado Paulino, no CLAM (Escola de Música do Zimbo Trio), o antigo colega de palco que agora se tornara seu Mestre de guitarra.
Tendo se mudado para Minas Gerais há seis anos, Ted montou a banda Yellow Cab, com os melhores músicos da região de Tiradentes, uma cidade histórica e turística. Passou a organizar Temporadas e Espetáculos de Blues na região e em quase todos os eventos da agenda turística da cidade e tem acompanhado como ?side man?, os melhores artistas da área.
Em 2005, foi convidado por Flávio Santos, de Brasília, para escrever crônicas e artigos sobre Blues, em seu zine eletrônico ?Jornal do Blues?, iniciando aí um novo canal de realização pessoal.
Se dedicando a uma iniciativa de integração e re-avivamento nacional do Blues no Brasil, McNeely tem viajado e tocado com Marcos Pinheiro, Hot Spot, Lancaster, Jefferson Gonçalves, Rodrigo Nézio, Robson Fernandes, Free Hand, Uptown Band, Maurício Sahady, Alexandre Pena, Loretta, e outros, e participado de ?jam sessions? com qualquer apaixonado pelo Blues, independente de seu grau de profissionalismo.
Alex Tibits, nasceu em 12 de agosto de 1970, em Divinópolis, MG, e começou a tocar violão aos seis anos de idade e guitarra em 1990. Então formou sua primeira banda, Ícaro, ao lado de Daniel Penido ( bateria ) e Gianni Caputo ( baixo ).
Em 1995, já estava com o pé e a alma no Blues com a Banda Triple Trouble , com Dalmar Nogueira ( bateria ) e seu irmão Emerson ( baixo ) depois substituído por Jajá Carneiro. Também se apresentava acompanhando Jubarba, Gê Lara, Renato Saldanha entre outros artistas da área de Divinópolis e Belo Horizonte, que não dispensavam o trabalho de Tibits como ?side man?. Também participou de apresentações solo em ?workshops?, inclusive com Edu Ardanui.
Depois formou a banda Tibits Blues com Renato Saldanha ( baixo ), Daniel Penido ( bateria ) e consegui realizar seu CD ?No bar do Arthurzinho?, em meados de abril de 2004, onde se percebe bem as influências mágicas que Tibits sofreu, como Steve Ray Vaughan e Joe Satriani.
Tibits conhece Ted McNeely, em circunstância inusitada, que acabou virando piada na amizade que surgiu entre eles. Uma noite Ted estava tocando num bar e de madrugada, já fim de show, apareceram os ?canjeiros?. Mas naquela noite em particular Ted não estava a fim de canjas, e quando Tibits, pediu para participar no palco, Ted, antipaticamente, disse que ele pegasse a guitarra de Nicolau, outro guitarrista que estava no show. O mágico Tibits assim fez e detonou com SRV perfeito e muito swing.
Alguns meses se passaram e foi convidado por Ted McNeely, para integrar a Yellow Cab, e desde então Tibits colabora com sua execução fina e precisa, cheia de feeling e pegada e contribui com muitas composições para o repertório da banda.
Atualmente faz o Curso de Violão Clássico na Universidade Federal de São João del Rei, onde passou com excelente colocação, usando o violão de nylon Di Giorgio raríssimo de Ted na prova prática.
Richard Neves
O único músico realmente nascido na cidade histórica de Tiradentes, Richard começou a tocar em 1994, aos 14 anos, quando foi convidado para participar da Tribus, uma banda de pop rock de Tiradentes, com a qual participou de diversos festivais na região e Invernos Culturais. Abriu shows de artistas do pop e do rock nacional como Bikini Cavadão e Pitty. Já dividiu o palco com a ascendente banda de rock progressivo Cálix, de BH.
Em 1998 foi convidado para participar da banda Cristal Ship, que fazia cover dos ?Doors?. Participou de workshops de grandes nomes da música popular brasileira como Arthur Maia e Ian Guest.
Seu interesse por outros instrumentos, especialmente a percussão, o levou a realizar oficinas com o Grupo Uakti. Richard tem forte influência da música de todas as partes do mundo. Gil, Sting, Ray Manzerck (tecladista do Doors), Kenny Kirkland (genial tecladista do Sting) e Jack McDuff, são nomes que mais o influenciaram.
Em 2006, quando formava com Alex Tibits a ?Los Eles Blues?, foi convidado a entrar no "Táxi do Blues" e desde então é o tecladista e também um dos compositores da Yellow Cab.
Adriano Carvalho
O baixista Adriano Carvalho, residente na cidade de Lavras, começou sua história musical aos 13 anos de idade, em plena idade do metal, música pela qual se interessou em tocar, apesar de aos sete anos já ter conhecido a obra dos Beatles e ser um grande admirador dos 4 ingleses.
Em sua atividade no Metal gravou em 1992 pela Hellion Records o compacto ?Lost in the Abyss? com a Banda Human Hate. Realizou alguns shows com o Human Hate em São Paulo , abrindo para bandas de renome no meio musical como Dorsal Atlantica. Em 1993 o Human Hate acabou, época em que foi convidado para integrar uma das grandes bandas de Death Metal brasileiras, o Expulser, com a qual realizou apenas alguns shows que não foram registrados.
A vontade de crescer musicalmente obrigou o baixista a buscar novas sonoridades e, de pesquisa em pesquisa, o músico foi se encantando com trabalhos fantásticos de artistas como Jimi Hendrix, Hermeto Pascoal, Frank Zappa, Yes, ELP e muitos outros. Então já fora do Metal foi convidado para integrar a banda de Rock Progressivo Tisares, com a qual realizou alguns shows, com um registro em vídeo de uma apresentaçào no Red Onion em Santo André em 2001.
Freqüentou os workshops Paulo Russo ( baixo acústico do Rio ), de Arismar do Espírito Santo, de Thiago do Espírito Santo, de vocal Mônica Salmaso (cantora que cantou com Hermeto e outros), de percussão com Robertinho Silva, do Uakti, de piano Claudio Daueslberg (especialista em Bach), de Laércio Freitas, de J. Moraes ( pianista do Cama de Gato), de Maurício Einhorn e de Fernando Correa. Freqüentou a Temporada de Música de Tatuí, SP.Tocou com Leo Pires em workshop de bateria.
Daí em diante o músico passou a trabalhar como ?free lance? em diversas bandas e a aprimorar sua técnica havendo momento de intensa busca de aprimoramento e muito trabalho em casas noturnas.
Em 2004 recebe um convite de Ted McNeely, para integrar a banda Yellow Cab, que estava trocando de baixista na época, e passa a realizar shows pelo Sul de Minas.
George Simões, baterista nascido em Feira de Santana, Bahia, chamado pelo carinhoso apelido de B-2, que ninguém sabe porque, é um músico nato. Estudou violão clássico até a adolescência e sempre tocou contra-baixo e bateria freqüentando bandas de igrejas.
Mas quando veio para São João del Rei, Minas Gerais, estudar engenharia na Universidade Federal é que teve contato com o Rock e Blues. Participando da várias bandas da cidade, no meio universitário, tais como ?Banda sem Nome?, ?Pedra?, ?Metanóia?, B-2 logo se estabeleceu como o melhor baterista da cidade.
Dotado de ouvido absoluto, B-2 é o ?tira teima? oficial de harmonia na Yellow Cab. Já toca com Ted McNeely, há mais de 5 anos, estabelecendo uma amizade que vai além do palco. Dono de pegada de funk perfeita, B-2 é a segurança da Yellow Cab, no que diz respeito a andamento, técnica de som e acústica em geral.