Histórico

Tudo começou em 2002 com a chegada de um jovem, filho da terra, que viera de Recife.
Seu nome: José Arribamar Junior, residente no distrito do Logradouro em Itaiçaba-CE, foi lá que ele conheceu o futuro baixista da banda Ronaldo Galdino, estudante do colégio João Barbosa Lima, foi cursando o ensino médio que conheceriam Renato Samuel e Mônica Barros, todos eram adeptos da mesma ideologia: jovens,rebelde, mas acima de tudo inteligente.
Participantes ascídios das atividades culturais do colégio, logo descobriram outra relação em comum: A música. O guitarrista, Arribamar teve grande participação no desenvolvimento musical de Ronaldo e Samuel.
Depois de algumas apresentações no colégio em 2003 os quatro jovens foram convidados para representar a escola em um festival de música intercolegial realizado na cidade de Tabuleiro do Norte, onde teriam que apresentar uma composição autoral, foi o primeiro desafio enfrentado por eles.
Mônica trouxe uma letra que tratava de preconceito racial, então Samuel convidou o jovem Jorge Silva que mais tarde viria a ser o vocalista da banda, para ajudá-lo a cifrar a música. Tudo pronto, eles partiram para o festival, sem muita ambição, pois levava na bagagem um baixo com apenas duas cordas, dois violões velhos a base de captadores, mas muita vontade. Muitos chamavam eles de loucos, quase ninguém acreditava neles, mesmo assim, eles não desistiram.
Na hora de se apresentar, o técnico de som lhes disse que não poderiam tocar devido seu instrumentos serem muito velhos. Foi então que o destino deu a primeira mão à banda, diante do empecilho surgiram dois violões cedidos por outros alunos, que debochavam deles dizendo que estavam fazendo isso por pena e que era somente para eles não passarem vergonha.
E tocaram; Daniel na bateria, Ronaldo no baixo, Samuel e Arribamar nos violões e Mônica no vocal, essa formação ficou conhecida entre os alunos como banda CÙPIS.
Com uma apresentação irretocável que contagiou o público extasiou os jurados que com unanimidade lhes deram o primeiro lugar.
Passado o festival a banda sofre algumas baixas, a saída de Arribamar e Daniel, e a chegada de Estevão para a bateria e Jânio para os teclados.
Em 2004, a banda mudou de nome, passou de CÙPIS para ZFIRA, os jovens foram convidados pelo prefeito José Ribamar Barros e pelo professor Regilberto a se apresentar no ginásio do extinto colégio Henrique Jorge.
Com muita dificuldade para ensaiar, os jovens conseguiram mais uma vez os instrumentos emprestados, sem lugar para ensaiar foi cedido pela coordenação do colégio o auditório para os ensaios, onde a banda foi tendo seus primeiros admiradores.
Chegado o dia da apresentação os jovens mais uma vez mostraram seu talento emocionando a todos com um clássico do rock nacional ?O tempo não Pará? do gênio Cazuza, entre outros sucessos.
Tendo em vista o sucesso da banda, alguns políticos pensando no pleito que viria a acontecer, se aproveitando da inexperiência, da vontade de tocar e da pequena, mas crescente influência que a banda exercia com os jovens, fizeram-lhes promessas nunca cumpridas, cansados de tantas promessas e nenhuma ajuda de verdade, os jovens cansaram de esperar. Passado quatro anos de espera e frustrações em meio a uma conversa entre Samuel e Antoniel que viria a ser o tecladista, surge a idéia de ressuscitar a banda, com a ajuda do empresário Antonio Holanda e sua esposa Ozanira Holanda, eles foram padrinhos muito importantes ao ascender novamente a chama do sonho dos jovens. Assim a banda ZFIRA se ergue novamente, Samuel guitarra, Antoniel teclado e vocal, Ribamar guitarra base, Ronaldo baixo e vocal, Vitor na bateria.
Mais tarde o ex: vocalista Jorge Silva ao saber que a banda novamente se erguera resolve jogar tudo pro alto na cidade de Manaus para correr atrás do seu sonho e se junta novamente à banda. Mas passado cinco meses devido a divergências de idéias a banda ZFIRA novamente volta a estaca zero. Tendo como componentes: Ronaldo, Samuel e Jorge.
No dia 14 de fevereiro de 2009 o trio de jovens sonhadores não se dando por vencidos se apresenta na inauguração da coopmult - cooperativa social multitrabalho em itaiçaba, promovida pela SAPI - sociedade dos amigos da paróquia de itaiçaba, com uma apresentação acústica com (Samuel e Ronaldo nos violões, Jorge no vocal e participação de Marcele Nunes no vocal).