Conheça Erick Andrello Nietto, revelação do Pop Rock atual
Nas 6 perguntas que preparamos especialmente para o Erick Andrello Nietto, confira a história e o som desse nome do pop rock atual!
Por: Laryssa Costa
Os novos nomes do Pop Rock atual têm reinventado o segmento por meio de produções inovadoras, que reverenciam os pioneiros e constroem novos sons. Exemplo disso é o Erick Andrello Nietto, que já interpretou canções do Oficina G3, Resgate e PG.
Natural de São Bernardo do Campo, estudou teoria musical, violão clássico e também erudito, transformando-se em professor. Ao mesmo tempo, se apresentava com grupos musicais nas igrejas do qual fez parte, desenvolvendo não só a habilidade técnica, mas descobrindo seu talento como cantor.
Agora, o artista se prepara para alçar voos ainda maiores após o lançamento e composição de alguns singles, redefinindo sua carreira. Ele nos conta mais sobre em uma entrevista exclusiva. Confira a seguir!
Entrevista com Erick Andrello Nietto: artista promissor do pop rock atual
Antes de tudo, é preciso ressaltar que Erick já possui dois álbuns lançados, como o Cantando a Salvação e O Descendente Prometido. Recentemente, lançou 2 singles e o EP Microfones Virtuais, redefinindo o Pop Rock atual.
Para sabermos mais sobre suas inspirações, passagem por banda e carreira, preparamos seis questões para ficarmos por dentro dos próximos planos:
1. Como você vê o cenário do pop rock atual? Há algum artista ou banda em que você se inspira sonoramente?
A respeito do cenário do gospel, vejo que o nível técnico e musical de quase todos os cantores e bandas está alto como nunca. Porém, com poucos reais representantes de Cristo, no que diz respeito à mensagem que deixam com seus ensinamentos e músicas.
No que tange o pop/rock internacional, eu vejo um retorno às bases dos anos 90 e 2000 (talvez até um pouco dos anos 80). O que vejo com muito bons olhos – com grupos investindo em sonoridades consagradas desses períodos, pautadas na combinação baixo, guitarra, bateria e elementos rítmicos modernos.
Já no Brasil, vejo muitos elementos novos e promissores, e um momento de transição para algo que ainda está para assumir uma identidade mais clara.
2. Durante muito tempo você fez parte da banda Enigma-X, contribuindo com composições e melodias. Você acha que ter feito parte de uma banda reflete em sua postura como artista hoje? Algum aprendizado marcante do período moldou a sua carreira?
Com certeza, aprendi muito com eles. Tanto como instrumentista quanto como vocalista e compositor. Também pude aprender sobre a dinâmica ímpar de contribuições de cada um na banda, entendendo melhor como eleger elementos de destaque e de maior complementaridade.
Na época da Enigma-x, ainda não tínhamos a facilidade de acesso a informações sobre produção, de modo que aprendi muito ao participar das produções musicais.
Optei pela carreira solo pela necessidade de maior liberdade artística, no que tange a gama de temas que eu desejava abordar como cantor e compositor. Assim como pela maior facilidade e rapidez na consecução dos resultados que eu almejava ter em termos musicais.
Além disso, é notório que bandas não são ambientes muito estáveis, e não são raros os casos de conjuntos que se desfazem por diversos motivos. No caso de uma carreira solo, isso só ocorre se o cantor desejar parar com tudo – o que não vejo acontecendo comigo. Eu amo a música e a arte, e elas fazem parte de quem eu sou.
3. A canção Catarina foi dedicada à sua filha. Como a paternidade impactou a sua relação com a música?
Essa música, sem dúvidas, é única para mim em todos os sentidos. A paternidade só me fez amar ainda mais o processo criativo musical e ver as coisas com um olhar mais maduro e introspectivo. Além do mais, minha filha adora tudo que eu faço musicalmente, e isso me incentiva ainda mais a continuar crescendo como compositor.
4. O single Sara é todo cantado em inglês. Ele foi composto assim para atingir mais pessoas ou apenas para testar diferentes abordagens criativas?
Essa música eu compus no auge da pandemia, e a letra retrata, por meio da personagem “Sara”, o que o mundo todo vivenciou naqueles dias. Percebi que era uma temática comum a todos em praticamente qualquer lugar do mundo, e daí veio o desejo de gravá-la primeiro em inglês.
Eu tinha feito a demo em português, e quando estava no processo de produção final, comecei a ter interesse por ir além do Brasil. E foi uma ação correta porque há poucos dias recebi um feedback positivo de uma rádio britânica sobre a voz e a letra desta música.
Embora eu priorize o português e o público nacional, com certeza vou direcionar futuras composições para o inglês, devido à projeção que pode me dar.
5. O disco O Descendente Prometido foi produzido em conjunto com o Ministério De Volta à Palavra, em Taguatinga. Você sentiu diferença entre produzir um álbum em estúdio e um álbum junto a um Ministério? Algum dos processos é o seu preferido?
Para ser sincero, eu vislumbrei a ideia de ter o álbum e liderei todo o projeto na época. Os únicos arranjos que não fiz foram os vocais dos cantores de Brasília, da extensão do ministério lá em Taguatinga. Esses foram conduzidos com maestria pela Andresa Sousa.
Não senti tanta diferença com relação a produzir algo sozinho, pois recebi o consentimento deles para tudo que sugeri produzirmos. Esse álbum agregou muito para mim no quesito musicalidade, pois tivemos arranjos de metais e outros elementos diferentes do que normalmente faço com minhas músicas.
Com certeza, aprendi muito com a produção desse álbum para as músicas que viria a compor no EP e singles seguintes.
6. Como anda o processo de composição dos novos singles e álbum solo? Qual tem sido a principal inspiração no momento? O que podemos esperar de um próximo projeto?
Tenho uma música gospel pronta que está no término do processo de mixagem e masterização. Além dela, já tenho 2 músicas um pouco mais intimistas e que tratam de questões mais filosóficas-humanas, por assim dizer. O vocal de uma delas eu já gravei e a outra vou começar a gravar a partir de uma demo que eu já tinha feito.
Sempre procuro fazer as demos antes da gravação final, pois isso ajuda a fazer escolhas melhores na produção final. Acredito que os 3 singles serão lançados ainda esse ano, pois estabeleci para mim a meta de lançar de 4 a 6 singles por ano.
Já no caso de álbuns solos, dependerá um pouco do mercado, pois infelizmente o mercado parece ter se fechado muito para eles. Nesse sentido, julgo como algo negativo, pois sempre gostei do exercício necessário para compreender um álbum de um artista que curto ouvir e acompanhar.
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